estudante
Na história da humanidade indo-européia, nas quais gregos e italianos, acreditavam que antes dos primeiros filósofos já se criava uma segunda existência para além da vida terrena, a morte não como decomposição de ser, porém, como transformação da vida.
Para os Romanos e gregos, a alma ia passar essa segunda existência junto dos homens, continuando a viver junto deles, acreditou-se por muito tempo que esta segunda existência da alma continuava unida ao corpo mesmo com a morte. Essas crenças por mais remotas, delas permanecem testemunhos autênticos como os ritos fúnebres, que nos ajuda a compreender melhor.
Os Ritos Fúnebres demonstra claramente como acreditavam que a pessoa fosse sobreviver debaixo da terra, enterrando junto objetos necessários como roupas, vasos, armas, vinho, comida, até mesmo sacrificavam escravos e cavalos para servi-lo na sepultura como havia feito durante sua vida.
Desta crença primitiva, surgiu a necessidade de sepultamento, pois acreditava que a alma sem uma sepultura tornava-se perversa, atormentando os vivos com aparições, provocando doenças, advertindo-os que tanto seu corpo como ela própria desejavam uma sepultura. Daí vem a crença da alma do outro mundo e o povo antigo passou a crer que somente com o sepultamento conseguiria a felicidade para todo sempre. Não bastava somente enterrar o corpo, era necessário obedecer alguns ritos tradicionais e formulas das cerimônias fúnebres, algumas eram capazes de evocar as almas fazendo-as sair por alguns instantes do sepulcro. Temia-se menos a morte do que a privação da sepultura, pois desta dependia a felicidade eterna. Havia também entre os antigos quem acredita-se na existência de um lugar subterrâneo, bem maior do que o