Estudante
É margeado pelas avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco da Gama - que, ao Sul, convergem para a avenida Centenário e o Vale dos Barris.
Uma de suas principais características são as oito esculturas de orixás flutuando no espelho d'água do Dique do Tororó assinadas pelo artista plástico Tati Moreno, que são: Oxum, Ogum, Oxóssi, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Nanã e Iansã, conferindo à noite uma bela iluminação cénica.
O termo "tororó" vem do termo tupi tororoma, que significa "jorro" (de água).
À época do Brasil Colônia, o dique delimitava o limite norte da Cidade Alta de Salvador, então capital do Brasil.
Essa estrutura, com função defensiva, encontra-se relacionada por historiadores,2 que reporta ter sido erguida pelos governos gerais, entre o final do século XVII e meados do século XVIII, para defesa complementar dos limites de Salvador. As suas águas contornavam a cidade desde o forte do Barbalho até o forte de São Pedro; para a sua formação, foram represadas as águas das nascentes do rio Urucaia. 3
Ainda de acordo com o mesmo autor, com o desenvolvimento urbano da cidade, partes do dique deixaram de existir, em função de aterros.
Na realidade, o primitivo dique constituía-se em uma ampliação do dique de defesa da cidade alta, executada durante o governo do vice-rei e capitão general de mar e terra do Estado do Brasil, D. Vasco Fernandes César de Meneses (1720-1735), dentro do plano de fortificação de Salvador. Esse projeto havia sido elaborado em 1714 pelo capitão de engenheiros francês