Estudante
CENTRO DE COMUNICAÇAO E LETRAS
JORNALISMO – 1D
LUIZ FELIPE GAINO
Desconstruindo a imagem de São Paulo
São Paulo - 2014
Teorias da imagem
Professor André Arruda
Iniciaremos uma análise sobre a Imagem da cidade de São Paulo. O foco será na arte urbana, presente no cotidiano, que é facilmente visível e que forma a identidade de pontos da cidade de São Paulo. Deve-se primeiro entender o surgimento, qual a intenção da pichação e do grafite pelo seus artistas e como essas manifestações constroem e demonstram a vida na cidade grande, os conflitos e a caracterização do território.
Conforme a cidade de São Paulo foi crescendo, novas culturas e pessoas de diferentes lugares foram se agrupando. Hoje, o município tem mais de 11 milhões de habitantes, e cada um com suas próprias histórias, cotidianos, tarefas e condições diferentes. Dentro desses 11 milhões, há pessoas que se sentem excluídas da sociedade, ou por serem marginalizadas, ou por se sentirem desfavorecidas, e encontraram na arte de rua uma representação, que acaba por se tornar “sua voz”. Por volta de 1980, no Brasil, a pichação era realizada pelas classes mais pobres, por estudantes e por alguns outros cidadãos como forma de manifestação. Atualmente, essa arte desenvolveu novas vertentes, focos e objetivos. A vertente mais aceita pela sociedade é o grafite, por ser esteticamente belo, embelezar as estruturas que formam a cidade e por ainda possuir ”a voz da pichação”.
A sociedade anônima formada por esses artistas de rua, por vezes, passa uma impressão de medo. Escrituras que muitos não entendem, figuras deformadas ou incompreendidas, e toda essa dinâmica que é trabalhada em toda cidade gera medo nos visitantes, os quais não estão familiarizados com esse cenário. A pichação pode servir como arte, mas também é muito utilizada para outros fins, como: demarcação de território por algum grupo,