estudante
O conceito de que o hospital era destinado a tratamentos surge do final do século XVIII. A consciência disto, desde 1780, quando começam com a visita e observação comparada. Marcando principalmente na Europa, algumas viagens entre hospitais, prisões e lazaretos por alguns. Essas viagens tinha como finalidade a criação de um programa de reconstrução dos hospitais, partindo de que "São os hospitais existentes que devem se pronunciar sobre os méritos ou defeitos do novo hospital". Não sendo possível criar teorias para a renovação do hospital, somente o mesmo poderia dar as informações do que era necessário para sua recriação. A partir disso, o hospital deixa de ser uma construção e se torna algo a ser estudado para o bem da medicina. Esses inquéritos não questionam o hospital como um objeto sólido, ou sua estrutura física. Agora tratam de informações sobre os pacientes, leitos e área útil, por exemplo. Contam também com informações sobre fenômenos patológicos e espaciais, ambientes que seriam perigosos para determinados casos. Taxas de mortalidade e comparações caso a caso. Estuda também fatores de higiene. O que é feito com as roupas brancas, lençóis e roupas velhas. Os autores desses inquéritos agora são pessoas relacionadas à medicina, nem todas médicas, e não mais arquitetos. O que muda os pontos das análises, tornando os tratamentos e cura como o foco da melhoria. Antes do século XVIII, durante a idade média, a medicina não era praticada no hospital, uma vez que o hospital tinha a função de assistência aos pobres, servindo para recolhe-lo, quando doente, e proteger o resto da sociedade em caso contagioso. Com isso, o hospital não era algo para cura e sim para assistir a alguém que está para morrer.
Quanto ao médico, era qualificado após uma iniciação feita pela corporação de médicos, onde ele aprendia sobre sintomas e receitas, o que não necessitava ser uma prática hospitalar. Era necessário que o médico assistisse ao