estudante
Hannah Höch (1889-1978), artista alemã, foi uma das mais importantes representantes do movimento Dadaísta e, juntamente com Raoul Hausmann, com quem teve um relacionamento, foi pioneira na arte da fotomontagem. Formada na Escola de Artes e Ofícios de Berlim, durante a carreira, Höch fez muitas amizades influentes, com Kurt Schwitters e Piet Mondrian, entre outros. Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, deixou a escola para trabalhar com a Cruz Vermelha. Participou do grupo Dadaísta de Berlim de 1917 a 1922.
O relacionamento com Hausmann começou como uma amizade, mas aos poucos se transformou em um relacionamento intenso, extraconjugal por parte dele. Durante esse relacionamento, após enfrentar dois abortos, passou a defender o direito das mulheres ao controle reprodutivo. Muitos de seus trabalhos refletem a ideia de que as mulheres eram vistas como pessoas incompletas, com pouco ou nenhum controle sobre suas vidas. Muitas de suas peças criticam com ironia a indústria da beleza, que em sua época ganhava impulso significativo nos meios de comunicação através da ascensão da moda e da fotografia publicitária. Hannah Höch também fez fortes declarações sobre a discriminação racial.
Sua opção pela fotomontagem, reconstruindo imagens de revistas, um meio de comunicação de massa, foi de encontro ao questionamento da arte, proposto pelo movimento dadaísta.
O seu trabalho como artista foi reconhecido tardiamente, já que era comumente citada, e acabou ficando conhecida, como a companheira de Raoul Hausmann. Em 1926, enquanto residia na Holanda, conhece e mantém um relacionamento de nove anos com a escritora Til Brugman. Em 1938, casa com o empresário e pianista Kurt Matthies, divorciando-se em 1944. Embora, durante a sua vida, o seu trabalho nunca tivesse sido