Estudante

As nações modernas, assim como a democracia que lhes está associada, é produto de várias revoluções, entre elas, podemos citar as três principais: as revoluções inglesa, a Revolução Francesa e a independência dos Estados Unidos da América. A democracia, ao emergir-se como área de legitimação política que, na sua qualidade de fonte do poder, opunha-se ao direito divino, os países passariam a encarar um espaço de igualdade de todos os cidadãos (exceto mulheres e pobres durante uma quantidade significativa de tempo).
No entanto, as disputas imperialistas decorrentes das necessidades de expansão econômica e os choques das ambições coloniais , a partir do final do século XIX, iriam cada vez mais pôr em causa a obra da Revolução Francesa e das suas semelhanças, desde a soberania popular que instaura a democracia, até à laicidade, passando pela liberadade e pela igualdade.

Revolução inglesa
Durante o século XVII, a Inglaterra viveu um período de mudanças sociais e políticas que ficaram conhecidas como Revolução inglesa. Como os elementos da nobreza começaram a exportar seus produtos para os países da Europa e, conforme a expansão aumentava, os proprietários iam expulsando os camponeses das terras, ato que ficou conhecido como “cercamentos” ou “enclosure”. Esses camponese tiveram que ir às cidades procurar empregos nas indústrias, onde recebiam baixos salários e viviam em péssimas condições.
A burguesia formada pelos donos de indústrias e pelos comerciantes ricos passaram, juntamente com a nobreza, a considerar o controle absolutista do rei sobre a economia como um obstáculo aos seus negócios, assim passando a reagir contra o absolutismo real. Após a morte de Elizabeth I, o rei da Escócia, primo titulado como Jaime I assumiu o lugar de Elizabeth. Jaime I tentou impor o anglicanismo e começou a perseguir católicos e calvinistas, assim irritando o Parlamento. No momento em que tentou criar novos impostos e aumentar os que já existiam, tal relação foi de mal a pior.