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Quais os limites do Liberalismo?
Nome: Lucas de Oliveira da Silva
O Liberalismo, por seu caráter diverso, manifestou-se em diversos campos ao longo do tempo, como o econômico, político e institucional. Antes de começar a averiguação histórica desta tradição filosófica, é preciso mostrar sua origem e definir seu conceito. O cerne do liberalismo encontra-se nos iluministas britânicos, tal como John Locke, Adam Smith e David Hume, que verificando a pujança econômica e as instituições políticas inclusivas – únicas na Europa da época- em sua terra natal, produziram obras defendendo a liberdade individual, a baixa intervenção do governo na atividade econômica e um sistema inclusivo de governo, que garantisse a participação da população em questões políticas. A noção geral desta teoria, é a de que apenas o indivíduo possui a capacidade de ação racional ou moral, sendo impossível delega-las como responsabilidade do estado. Deste modo, a procura particular de cada pessoa em busca de satisfação própria, promoveria um sistema prospero, apesar da divergência de objetivos .A melhor forma de contextualizar o liberalismo é através do processo lento e gradual que culminou na Revolução Gloriosa, na Inglaterra, em 1688. Desde a Magna Carta, instituída em 1215 e que obrigou o rei a consultar o Grande Conselho, formado por nobres, para que pudesse impor qualquer lei ou imposto; o país passou a observar eventos que o levaram a ter uma população cada vez mais dotada de direitos e capacidade de participação política, tal como a formação do Parlamento em 1265 e a Centralização política iniciada por Henrique VIII em 1485. Entretanto, foi a Revolução Gloriosa de 1688, que coroou como monarca o holandês Guilherme de Orange, depondo o até então rei com tendências absolutistas, Jaime II, que consolidou a forma de governo presente até hoje na Inglaterra: a monarquia constitucional. A constituição formulada, a Bill of Rights, determinava uma limitação densa do poder do rei, subordinando o