Estudante
Ciências Sociais – 2º/2014
“As formas elementares da vida religiosa”
DURKHEIM, Émile [1912] (‘Objeto da Pesquisa’ e Definição do Fenômeno e da Religião’), São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Émile Durkheim, grande filósofo, foi um dos fundadores da Escola Francesa, responsável por estudos empíricos juntamente com a teoria sociológica.
Seus estudos baseavam-se na ideia de que enfatizando as sociedades mais primitivas, chegaria ao ponto mais “puro” do seu objeto de estudo aproximando-se nesse caso, da ideia de que todo ser humano, independente da sociedade onde está inserido está de alguma forma ligada à vida religiosa.
O autor procura nessa obra tratar a questão da religião como um fenômeno social. Tem como base do estudo sociedades primitivas, como as tribos aborígenes da Austrália, tentando manter-se distante das mudanças ocorridas devido a evolução de sociedades vistas como complexas, conhecido como devir humano.
Émile Durkheim também escreveu obras como “Da divisão do trabalho social (1893)”, “Regras do método sociológico (1895)”, e “O suicídio (1897)”.
Em “As formas elementares da vida religiosa”, há a analogia organicista, que diz que, todas as instituições sociais funcionam de forma integrada para formar um sistema estável. É passada a sensação de que o autor se separa de outras teorias, porém essa ideia é reconsiderada ao longo da obra.
Durkheim explica que o indivíduo é parte atuante da vida social e que a consciência coletiva é retomada para a religião, mecanismo de controle e imposição de regras de uma sociedade.
Religião essa que é vista como uma força exterior que se impõe sobre os homens dentro da sociedade. Funciona como uma imagem idealizadora que tem por base a realidade. Ela seria assim, um ideal elaborado pelo homem.
O autor reforça que por ser idealizada deve ser enraizada na realidade, caso contrário não resistiria ao tempo e se tornaria irreal. Dessa forma, a representação do que é real na