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Resumo do texto 3
“PECADOS DE HERESIA”: TRAJETÓRIA DO CONCRETISMO CARIOCA
Marcus Nassif
Yan Queiroz
A partir do fim da década de 40, artistas brasileiros começaram a se reunir em torno da criação de uma nova forma artística para o país. A recusa ao figurativismo, à paisagem, à natureza tropical, à representação social do homem brasileiro, à tradição herdeira da Semana de 22, a Portinari e Di Cavalcanti encontrou na abstração o principal caminho de ruptura e descontinuidade. A arte abstrata era discutida na crítica e na imprensa e começava a ocupar espaço nos museus. Por oposição à “caducidade figurativa”, o abstracionismo parecia ser o único caminho desejado. Deste modo, a arte geométrica se punha como vertente da nova forma. Em meados do século XX, surgiram, então, as primeiras manifestações de arte concreta no Brasil. Tentativa de romper com a arte como (...)- Tentativa de romper com a arte como imitação da natureza, encontrava na forma geométrica a via de uma arte mais concreta; de uma arte que não fosse representação de nada, que não se referisse a nada, mas que fosse objeto começado e acabado em si: forma pura.
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É apenas 1 como desejo coletivo de mudança deliberada, como reunião de um grupo em função de um objetivo comum, que o concretismo pode ser tomado como movimento social no âmbito da cultura.
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Assim, embora a abstração geométrica já fosse experimentada no país há mais de uma década, é a partir de 1952, em São Paulo, com a exposição-manifesto do Grupo Ruptura que o concretismo pode ser tomado como movimento.
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Buscando na forma geométrica, na construção de ritmos seriados, na composição do espaço racional, uma arte que pudesse ser