Estudante

Rosalie vai às compras

Uma reflexão sobre a sociedade capitalista e consumista, o papel do dinheiro e dos bancos na vida do cidadão. A protagonista Rosalie é uma alemã que vive na cidade de Arkansas nos EUA. Casada com um piloto de avião e mãe de sete filhos, ela falsifica cartões de créditos, cheques e assinaturas para administrar com fartura sua casa. Rosalie vai às compras é uma comédia/crítica do final dos anos 80 sobre o consumismo da sociedade contemporânea que ainda é muito atual nessa época de crises globais. Já sendo apresentada a família, que conta com um pai apaixonado por seus filhos, por sua esposa e pela paixão por voar, sete filhos, e, claro, Rosalie, percebe-se que todos são alienados e consumistas, chama atenção o momento de descontração em família ser assistir propaganda de TV juntos, antecipar o jingles e acreditar que todo sonho tem o dever de ser realizado pelo consumo. Essa critica escrachada a sociedade atual, é um reflexo das famílias e das pessoas do mundo capitalista, onde consumir se torna a razão e a diversão. O que é importante ressaltar também é o poder que a mídia tem no nosso dia-a-dia e a influencia que acabamos tendo nas decisões que tomamos. Que acaba tornando essa realização pessoal com o consumo.
Outro aspecto bem importante no filme é o uso que esta se tornando frequente dos gadgets, hoje em dia essa frequência já se tornou quase que absoluta, onde as pessoas estão disponíveis on-line e toda troca de informação é muito rápida. Por sinal, um dos mercados que mais giram dinheiro e consumo é o da tecnologia, e um smartphone se torna uma realização pessoal.
A verdade é que o consumo, o sistema capitalista, é o que movimenta a economia mundial, por isso o uso de cartão de crédito é tão recorrente e tão facilitado, as pessoas precisam consumir assim como o sistema necessita desse consumo.
“Quando deve 100.000 o problema é seu, mas se você deve um milhão o problema é do banco”. Rosalie não entende só de gastar, mas é super