estudante
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Foram os sofistas que sistematizaram e divulgaram os novos conhecimentos. Não ensinavam num local determinado, pois os sofistas como primeiros professores do ensino superior eram conferencistas itinerantes, em constantes viagens. As exibições que faziam do seu saber e do seu talento da palavra atraíam alunos, que se lhes agregavam e os seguiam de cidade em cidade, porque eles eram, acima de tudo, educadores. Ensinavam, sob a designação geral de «filosofia» tudo o que então se podia saber e que se não podia aprender na escola elementar: a geometria, a física, a astronomia, a medicina, as artes e técnicas e sobretudo a retórica e a filosofia propriamente dita.
Os saberes dos sofistas ignoravam o «compreender» e eram quando muito técnicas do «agarrar»; com efeito, aquilo com que se preocupavam antes de mais os sofistas era manejar o discurso de forma tal que o interlocutor ficasse rapidamente convencido daquilo que o orador o queria persuadir. Note-se que este orador nunca se punha o problema de saber se o que ele dizia era verdadeiro, o essencial para ele era conseguir conquistar a adesão do outro. É por isso que, diferentemente da maiêutica de Sócrates, a retórica não se propõe conduzir o interlocutor a redescobrir a verdade que existe nele mas que esqueceu, ela propõe-se, ao contrário, em inculcar no outro ideias utilizáveis por aquele que procura o meio eficaz de lhas impor.
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Esta arte maiêutica mais não era, na realidade, que a arte da pesquisa em comum. O homem não podia ver claro por si só. A investigação de que se ocupa não pode começar e