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O Califado Abássida foi fundado pelos descendentes do profeta islâmico ‘Abbas ibn ‘Abd al-Muttalib, o tio mais jovem de Maomé, em Harran, em 750 d.C. e mudou a sua capital em 762 para Bagdá. Prosperou por dois séculos, mas vagarosamente entrou em declínio com a ascensão do exército turco que eles mesmos haviam criado, os mamelucos. Menos de 150 anos após terem tomado o poder da Pérsia, os califas foram forçados a cedê-lo para para emires dinásticos locais, que aceitavam sua autoridade de forma apenas nominal. O califado também perdeu as províncias ocidentais do al-Andalus, Magrebe e Ifriqiya para um príncipe omíada, para os Aglábidas e para o Califado Fatímida, respectivamente.
O governo dos abássidas foi exterminado por um breve período de 3 anos em 1258, quando o cã Hulagu, dos mongóis, saqueou Bagdá. Eles retomaram o poder no Egito mameluco em 1261, de onde continuaram a alegar autoridade religiosa sobre todos os muçulmanos até 1519, quando o poder foi formalmente transferido para o Império Otomano e a capital, realocada para Constantinopla (conquistada aos bizantinos em 1453).
Os califas abássidas eram árabes descendentes de ‘Abbas ibn ‘Abd al-Muttalib (566 - 662), um dos tios mais jovens de Maomé, que se consideravam os verdadeiros sucessores de Maomé e adversários dos Omíadas. Estes, por sua vez, eram descendentes de Umayya e formavam um clã que se separou de Maomé na tribo de Quraysh. Eles conseguiram o apoio dos xiitas (da sub-seita Hashimiyya, derivada dos Xiitas caisanitas) contra os Omíadas ao se converterem temporariamente ao islamismo xiita e se juntando a eles em sua luta contra os Omíadas.
Os abássidas também se distinguiram dos Omíadas ao atacar