estudante
Cartaz da década de 1880retratando Bakunin como um "Dantonmoderno".
Em sua perspectiva política, Bakunin rejeitou todos os sistemas de governo fosse qual fosse o seu formato. Questionou qualquer governabilidade baseada na escolha divina, bem como toda forma de autoridade externa, que fizesse prevalecer sobre as demais vontades, a vontade de um soberano, ou de elites cuja ascensão possa ser favorecida pela implementação de um sufrágio universal. Em Deus e o Estado (Dieu et l'Etat25 ) publicado postumamente em 1882 ele escreveu:
A liberdade do homem consiste tão somente nisso, de que ele obedeça as leis da natureza as quais ele por si próprio reconhece enquanto tais, e não porque elas foram impostas externamente sobre ele por qualquer vontade exterior, humana ou divina, coletiva ou individual.
De forma similar Bakunin rejeitou a noção de quaisquer posições ou classes privilegiadas, desde que esta é a peculiaridade do privilégio e de qualquer posição privilegiada matar o intelecto e o coração do homem. O homem privilegiado, seja ele privilegiado politicamente ou economicamente, é um homem depravado em intelecto e coração.
O entendimento político de Bakunin estava baseado em uma série de conceitos inter-relacionados: (1) liberdade; (2)socialismo; (3) federalismo; (4) ateísmo; e (5) materialismo. Ele também desenvolveu uma crítica ao Marxismo e alguns consideram presciente, prevendo que se os marxistas tivessem êxito em ocupar o poder, eles iriam criar uma ditadura de partido "em tudo mais perigosa porque ela se apresentaria como uma falsa expressão da vontade do povo."26
Conceito de liberdade de Bakunin[editar | editar código-fonte]
Por "liberdade", Bakunin não se referia a um ideal abstrato, mas a uma realidade concreta baseada na liberdade simétrica de outros. Liberdade consiste no "desenvolvimento pleno de todas as faculdades e poderes de cada ser humano, pela educação, pelo treinamento científico, e