Estudante
Não existe precisão em dizer quando a cerveja foi descoberta, o homem conheceu o processo de fermentação há mais de 10.000 anos, provavelmente devido ao contato da água com cereal que posteriormente sofreu fermentação, gerando álcool.
A primeira prova arqueológica referente à produção de cerveja vem da Suméria.
Os sumérios teriam percebido que a massa do pão, quando molhada, fermentava, assim imagina-se o surgimento de uma forma "primitiva" da cerveja, o famoso "pão líquido". Tudo isto data por volta de 6.000 A.C.
Por algum tempo os gregos e romanos passaram a dar preferência ao vinho, e a cerveja tornou-se a bebida das classes menos favorecidas, especialmente nas regiões sob domínio romano, e principalmente, entre germanos e gauleses. Foram os romanos que começaram a usar a denominação cervesia para a bebida, em homenagem a Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade.
Foi na Idade Média que a cerveja ganhou o sabor característico da que consumimos hoje. Os gauleses passaram a fabricá-la com malte, e os monges descobriram o lúpulo como conservante natural.
Antigamente o processo de fabricação da cerveja era moldado na experiência e tradição do cervejeiro. Esta história tomou outro rumo a partir do século XIX, pois a ciência e a técnica tornaram-se fundamentais para o produtor de cerveja. Louis Pasteur, cientista francês, descobriu microorganismos responsáveis pela deterioração do produto e que poderiam estar no ar, na água e nos equipamentos. Graças a esse princípio fundamental, limpeza e higiene tornaram-se fundamentais dentro de uma cervejaria. O nome de Louis Pasteur é lembrado através do termo "pasteurização", método pelo qual os microorganismos são inativados através do calor.
Existem mais dois grandes nomes na evolução da cerveja. Emil Christian Hansen conseguiu separar duas espécies de levedura com metabolismos diferentes, originando as famílias Lager e Ale. Como a levedura influencia diretamente no sabor, a