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Para o investidor e consultor americano, monitorar tendências não é a melhor forma de criar produtos inovadores
RAFAEL BARIFOUSE
18/10/2013 07h00 - Atualizado em 18/10/2013 20h18 Kindle inShare25
Guy Kawawaki, um dos mais renomados consultores do mercado global de tecnologia (Foto: Divulgação)
Quando o americano Guy Kawasaki fala, é melhor escutar. Formado em psicologia e com uma especialização de negócios, ele chegou a trabalhar em uma joalheria antes de se tornar o evangelista-chefe da Apple em 1983. Neste cargo, era responsável pelo marketing da companhia e tinha como missão convencer usuários e desenvolvedores de software a usar os produtos da empresa, principalmente o recém-lançado computador Macintosh. Essa experiência de quatro anos lhe rendeu seu primeiro livro O jeito Macintosh, publicado em 1990, e muito respeitado no mercado de tecnologia global. Na prática, ele foi um dos primeiros gurus de negócios, antes do termo ter virado um clichê.
Desde então, Kawasaki criou três empresas – duas das quais foram vendidas para outras, criou o fundo de investimentos Garage Technology Ventures, voltado para empresas iniciantes (as start-ups) de tecnologia e escreveu outros dez livros, entre eles o best-seller A arte do começo, sobre empreendedorismo. Atualmente, roda o mundo para dar palestras sobre o assunto, mantém um blog do tema e dá expediente na fabricante de celulares Motorola, por quem foi contratado há sete meses como conselheiro. Tudo isso sem deixar de atualizar um dia sequer seu perfil no Twitter, onde tem 1,4 milhões de seguidores.
ÉPOCA conversou com Kawasaki quando ele esteve no Brasil recentemente para divulgar o novo modelo de smartphone da Motorola, o Moto X. Na entrevista a seguir, ele revela o que atiça seu faro de investidor, indica qual é o erro mais comum dos empreendedores, enumera suas marcas favoritas e comenta sobre a situação atual da Apple.
ÉPOCA – O que procura ao