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Durkheim analisa o suicídio um ato cuja as causas parecem ser sempre de caráter particular. Ele procura demonstrar que o suicídio acontece devido um conjunto de fenômenos que são: seu caráter, seus antecedentes, fatos de sua história.
Argumenta que a evolução do suicídio se dá por ondas de movimento que, embora variem de uma para outra sociedade, constituem taxas constantes durante longos períodos. Para ele, ”todo caso de morte que resulte direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo praticado pela própria vítima, sabedora de que devia produzir esse resultado”.
Desde um ponto de vista sociológico, Durkheim elaborou uma tipologia dos suicidas. Com isso procurou, uma vez mais, distinguir a Sociologia de outras ciências que tinham o homem como objeto. Com isso procurou, uma vez mais, distinguir a Sociologia de outras ciências que tinham o homem como suicídio a partir da consideração de casos isolados não chegaram á sua causa geradora que é, segundo ele, exterior aos indivíduos. Assim, cada grupo social tem uma inclinação coletiva para o suicídio, e desta derivam as inclinações individuais.
Tratam-se das correntes do egoísmo, de altruísmo ou de anomia que afligem a sociedade. Essas três correntes compensam-se mutuamente e mantêm os indivíduos em equilíbrio. As causas são, portanto, objetivas, exteriores aos indivíduos, estimulando-os ou detendo-os.
A depressão, a melancolia, a sensação de desamparo moral, provocados pela desintegração social tornam-se, então, causas do suicídio egoísta. Já o suicídio altruísta é aquele em que a pessoa o vê como um dever, que se não cumprir é punido pela sociedade. E o terceiro tipo é o suicídio anômico, que é aquele que se deve a um estado de desregramento social no qual as normas estão ausentes ou perderam o respeito.