Estudante
Bilhete ao futuro
Bela ideia essa de Cristóvam Buarque, ex-reitor da Universidade de Brasília e ex-ministro da Educação, de pedir às pessoas do nosso país que escrevessem um “bilhete ao futuro”. O projeto teve a intenção de recolher, no final dos anos 80, no século passado, uma série de mensagens que seriam abertas em 2089, nas quais os brasileiros expressariam suas esperanças e perplexidades diante do tumultuado presente do fabuloso futuro.
Oportuníssima e fecunda ideia. Ela nos colocou de frente ao século XXI, nos incitou a liquidar de vez o século XX e a sair da hipocondria político-social. Pensar o futuro sempre será um exercício de vida. O que projetar para amanhã? (...)
Affonso Romano de Sant’Anna
1) Os dois parágrafos acima fazem parte do texto cujo autor é Affonso Sant’Anna. Esse tipo de produção textual é chamado de crônica, porque:
a) defende um tema.
b) tenta ludibriar o leitor.
c) faz o registro do dia-a-dia.
d) conta uma história antiga.
e) exalta as belezas do país amado.
2) O acontecimento que originou esse texto está relacionado:
a) à promoção do reitor da Universidade de Brasília.
b) à realização do reitor como mestre da Universidade de Brasília.
c) ao pedido feito pelo reitor da Universidade às pessoas de Brasília.
d) à liquidação dos problemas do século XX.
e) ao pedido feito pelo ex-reitor da Universidade de Brasília aos brasileiros.
3) Segundo o cronista, o bilhete ao futuro:
a) incitaria as pessoas a “sair da hipocondria político-social”.
b) incitaria as pessoas à revolta social e política no presente e no futuro.
c) incitaria as pessoas a liquidarem de vez com as ideias do século XX e do século XXI.
d) incitaria as pessoas a escreverem mensagens de desilusão.
e) incitaria as pessoas a se comunicarem por bilhetes, algo incomum nos dias atuais.
4) Segundo o cronista:
a) futuro jamais deverá ser pensado pelos hipocondríacos