Estudante
LINGUAGEM E PERSUASÃO DE ADILSON CITELLI
No capitulo três do livro Linguagem e Persuasão, o Autor Adilson Citelli explica sobre a natureza dos signos de linguagem e as formas de discursos empregadas por entidades, empresas, instituições das mais variadas, com a finalidade de persuasão, ou seja, passar suas idéias e conceitos. Citelli começa o capitulo conceituando a natureza do signo linguístico, onde ele destaca que, segundo Ferdinand de Saussure, o signo linguístico tem duas faces, sendo uma a Significante, que é a palavra, o som, a escrita, que torna possível entendermos e conhecermos tudo por nós, ou pela natureza, criado, e a outra, o Significado, que é o objeto, a imagem mental que criamos de algo. Um exemplo dado no capítulo para ilustrar tal afirmação, é a palavra cabeça, onde ocorre que tanto o significante, quanto o significado, constituem uma mesma unidade.
Pegando o mesmo exemplo, cabeça, Citelli explica a relação, usando um esquema sugerido por S. Ullmann, que deixa claro que somente quando se tem sentido, o nome ao objeto, tem-se um significado na linguagem. Ou seja, apenas quando se consegue associar palavra e objeto, podemos compreendê-la. Mas ele ressalta que esse valor é apenas simbólico, já que as palavras estão em lugar das coisas, e não são as coisas. Essa forma de nomear objetos e conceitos é arbitrária, porém necessária para que se possa ter bom entendimento. Não existe relação entre o objeto e o nome/palavra, mas é totalmente convencional, já que torna mais fácil a comunicação. Nesse caso, o signo, ou significado das coisas, se torna um mediador, fazendo fácil compreensão, e uma comunicação mais objetiva.
Citelli também explica, de forma bem clara, como é a relação entre signo e ideologia, que nada mais são do que um conjunto de idéias, pensamentos ou doutrinas que temos. Ideais sempre têm um símbolo, uma forma de se comunicar bem clara. Ele dá como exemplo a bandeira da ex URSS, que tem como emblema a