Estudante
Nosso corpo é um conjunto de células com diferentes funções, forma, tamanho e estrutura. No começo da vida de uma pessoa existe um só tipo de célula que é chamada de célula-tronco pluripotente ou embrional, capaz de especializar-se em cada uma das 216 células presente em uma pessoa adulta. Essas células são presentes no embrião só nos primeros cinco dias de gestação, depois disso são chamadas de células-tronco multipotentes ou adultas, sendo menos versáteis do que as primeras. A maioria das células-tronco adultas podem ser achadas na medula óssea ou no sangue do cordão umbilical mas cada orgão do nosso corpo possui uma quantidade dessas células que é responsável pela renovação celular ao longo da nossa vida. A pesquisa com células-tronco é fundamental para compreender as reações do corpo durante uma doença e poder com isso desenvolver uma terapia celular, que consiste na substituição de células doentes por saudáveis . O maior passo nessa pesquisa foi em 2007 quando conseguimos criar células-tronco de pluripotência induzida ou iPS, partindo de uma biopsia de células do tecido epitelial, através de um processo de reprogramação, ou inserção de vírus contendo quatro genes capazes de reprogramar uma célula adulta em uma pluripotente, usando o princípio de duplicação do código genético durante a meiose, células paternas modificadas iriam criar células filhas com o mesmo código mudado. Esse processo de engenharia genética teve as suas primas experiências na decada de 70 com a criação dos primeros transgênicos, um ser vivo que recebeu um gene de outra espécie animal ou vegetal. Através da manipulação do código genético, a célula pode realizar uma função para a qual ela não estava programada. O primero produto comercializado foi a insulina, produzida por uma bactéria geneticamente modificada com um gene humano. Organismos transgênicos, principalmente leveduras e bactérias, são usados há mais de duas