Estudante
Rev são B b ográf ca sobre o Riisco Humano na Segurança e Saúde Ocupaciionaiis o R sco Humano na Segurança e Saúde Ocupac ona s
Neste capítulo resumem-se algumas ideias introdutórias constantes na literatura, quanto ao fator de risco humano da segurança e saúde ocupacionais.
Importânciia da pessoa como causa do aciidente
Importânc a da pessoa como causa do ac dente
Nas últimas décadas vários estudos multidisciplinares têm sido feitos para a prevenção de acidentes laborais. Os estudos científicos mais recentes têm incidido sobretudo no papel que os fatores humanos e de gestão têm na segurança (Hale e Hovden, 1998)1.
Sobre os fatores de risco que desencadeiam a sinistralidade laboral, existem diversas perspetivas, conforme é considerada como causa mais importante:
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a pessoa que trabalha – perspetiva defendida por Bigos et al. (1992)2, que preconiza serem as atitudes e os comportamentos dos empregados os antecedentes mais importantes dos atos inseguros, dos acidentes, das lesões e doutras consequências, de modo que os empregados com piores atitudes são os mais propensos a ter acidentes;
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o sistema de trabalho – perspetiva defendida por Sedgwick (1993)3, que advoga que o desenho do sistema produtivo, influi no pensamento das pessoas, levando-as a tomar ações inseguras; •
a pessoa-sistema – perspetiva mais completa, defendida por DeJoy (1996)4, Hofmann e
Stetzer (1996)5, Vaughan (1996)6, Griffin e Neal (2000)7, Rasmussen e Svedung (2000)8,
Hale, A.R., e Hovden, J., (1998): “Management and culture: the third age of safety. A review of approaches to organizational aspects of safety, health and environment”. Occupational Injury: Risk, Prevention and Intervention, Feyer, A.M. and Williamson, A. (Eds.). Taylor &
Francis, London.
1
Bigos, S.J., Battie, M. C., Spengler, D. M., Fisher, L.D., Fordyce, W. E., Hansson, T., Nachemson, A.L. e Zeh, J., (1992): “A
Longitudinal, Prospective Study of