Estudante
Conforme a Associação Americana da Medicina do Vício (2014), em tradução do grupo pesuisador, a definição resumida do vício é a que segue:
“O vício é uma doença primária e crônica, relacionada aos sistemas de recompensas, motivações e memória. Disfunções nesses sistemas levam a manifestações biológicas, psicológicas, sociais e espirituais específicas. Isto é observado num indivíduo que busca, patologicamente recompensas e/ou alívio no uso de certa substância e outros comportamentos. É caracterizado pela inabilidade de expressamente evitar falhas de controle comportamental, pelo desejo excessivo, pela resposta emocional disfuncional e percepção diminuída em relação ao próprio comportamento em relações interpessoais. Como outras doenças crônicas, o vício frequentemente envolve ciclos de recaída e remissão. Sem tratamento ou compromisso em atividades recuperatórias, torna-se progressivo e pode resultar em deficiências ou morte prematura.”
A sociologia diz que não há indivíduo isolado das suas contingências sociais, seja por vício ou por outro ponto. Conforme o sociólogo Leonardo Mota afirma, o número de pessoas viciadas vem aumentando a cada ano. Um dos aspectos que torna isso realidade é o fato de hoje em dia a sociedade estar passando por um momento onde o estresse é algo inevitável, logo, as pessoas vem buscando sair desse estresse da vida cotidiana e acabam caindo em algum dos muitos tipos de vícios existentes.
O filósofo Anthony Giddens afirma:
Nos Estados Unidos, existe uma grande indústria em torno do tratamento de vícios, com uma enxurrada de propostas terapêuticas e clínicas de reabilitação para os mais diversos tipos de vícios: sexo, compras, exercícios, internet, drogas, celular, trabalho, dentre outros. Ultimamente, a partir da proliferação de artigos e reportagens na mídia sobre vícios, não creio ser um exagero dizer que os comportamentos compulsivos aumentaram em sua prevalência. Outro indicador é o significativo aumento de vários grupos