Taxa de Juros
O texto de Murilo Rodrigues Alves e Lais Alegretti publicado em 25 de fevereiro de 2014, fala sobre a alta de 0,25 pontos para a taxa de juros. O maior ciclo de alta de juros do governo de Dilma Rousseff, a taxa de Selic deve alcançar exatamente 10,75% ao ano, mesmo valor quando Alexandre Tombini assumiu a presidência do Banco central (BC) em janeiro de 2011.
O Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, elevar a taxa Selic em 0,25 p.p., para 11,00% a.a., sem viés. Afirma que irá monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária.
O Copom eleva a taxa de juros básica da economia para aumentar o custo dos empréstimos e, com isso, tirar dinheiro do mercado. Com uma menor oferta de crédito, o consumo desacelera e a inflação tende a perder força. A decisão do Copom foi unânime e sinalizou que o ciclo de aperto monetário está no final ou perto do fim. As estimativas mais pessimistas para o PIB de 2014 estão próximas de 1% (a da Nomura está em 1,3%). "Desse nível para recessão não é um grande pulo."
Na contramão, uma redução nos juros estimula o consumo e a economia porque aumenta a quantidade de crédito oferecido. Em uma economia muito aquecida, os preços tendem a subir com maior velocidade. A taxa básica determina o custo do dinheiro aos bancos e, por isso, serve de base para os juros dos empréstimos a empresas e famílias, cuja taxa média fechou 2013 em 29% ao ano.
Bom, sabemos que o consumo dos brasileiros aumentou bastante-que pode ter sido ocasionado com o aumento da renda (da população ativa) ou aumento da concessão dos créditos (com os juros baixos, fica mais fácil emprestar.) E economicamente, o aumento do consumo, ou seja, a demanda por bens e serviços acaba pressionando a taxa de juros pra cima devido ao aumento da demanda por moedas para fins de transação, e os preços também. Entretanto,