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TRABALHO DE SOCIOLOGIA POLÍTICA

Tendo como base as obras “O mal-estar na civilização” de Sigmund Freud e “Teoria das Elites” de Cristina Buarque de Hollanda, disserte sobre a impossibilidade de igualdade plena de condições na visão de ambos.

Teoria das Elites

Os pilares da formação da Teoria das Elites são Gaetano Mosca, Vilfredo Pareto e Robert Michels. Na obra “Teoria das Elites”, Cristina Buarque de Hollanda ainda fala sobre versões mais contemporâneas, como Schumpeter e Dahl, além de falar dos traços da teoria das elites na concepção da República no Brasil, mobilizando Oliveira Vianna e Assis Brasil.
A autora faz uma análise ao longo da história sobre a origem da teoria das elites. Começando no século V A.C, na Atenas antiga, mais precisamente com Sócrates, passando por Platão, Constant, entre outros tantos mencionados na obra. Há um histórico antagonismo entre elites e democracia, que é superado no período posterior denominado elitismo democrático de Schumpeter e Dahl.
Na Atenas de Sócrates, a desigualdade estava no oikos, ou seja, no ambiente doméstico, marcado por relações dessimétricas tanto entre marido e mulher quanto entre pais e filhos, também no caso de senhores e escravos. A igualdade de oportunidade de participação política era ofertada na pólis só aos cidadãos. E essa igualdade política na pólis é justamente o que Platão critica. Para o filósofo, a harmonia na sociedade era alcançada através do reconhecimento das desigualdades naturais entre os indivíduos.
Baseando-se nos estudos de Mosca, Pareto e Michels, a igualdade de condições entre os indivíduos seria impossível. A desigualdade é essencial para a sociedade, a partir da igualdade não é possível entender os reais termos de funcionamento da política. A igualdade política, sufrágio universal e soberania popular não são viáveis na prática. O exercício da política só é bem sucedido através da submissão da maior parte da sociedade a pequenos grupos.
Para eles, toda e