Estudante
A implementação de unidades de saúde familiar (USF) prende-se com os grandes objectivos da reforma dos cuidados primários de saúde, actualmente em curso, e que são:
Aumento da acessibilidade e satisfação dos utilizadores de cuidados de saúde
Aumento da satisfação dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados
Melhoria da qualidade e continuidade dos cuidados prestados
Incremento da eficiência nos serviços. A criação das USF baseia-se numa série de condições a respeitar como:
Responsabilização de prestação de cuidados de saúde gerais, personalizados, com respeito pelos contextos sócio familiares a um grupo de cidadãos que varia, em geral, entre 4.000 e 18.000 utentes
Adesão voluntária dos profissionais a envolver
Trabalho em equipa multiprofissional
Obrigatoriedade da existência de um sistema de informação
Regime remuneratório baseado no desempenho profissional
Regime de incentivos
Contratualização e avaliação de desempenho.
USF com três modelos de desenvolvimento
Ministério da Saúde aprovou lista de critérios e metodologia que classificam as USF em três modelos de desenvolvimento.
O Ministério da Saúde aprovou, em despacho publicado hoje, 22 de Outubro, em Diário da República, a lista de critérios e a metodologia que permitem classificar as unidades de saúde familiar em três modelos de desenvolvimento: A, B e C.
O Decreto-Lei n.º298/2007, de 22 de Agosto, que estabelece o regime jurídico da organização e do funcionamento das unidades de saúde familiar (USF), dispõe no n.º 1 do artigo 3 que as USF se podem organizar em três modelos de desenvolvimento.
O presente diploma aprova a lista de critérios e a metodologia que permitem classificar as USF em três modelos de desenvolvimento, elaborados pela Missão para os Cuidados de Saúde Primários, em articulação com as Administrações Regionais de Saúde, IP, e a Administração Central do Sistema de Saúde, IP.
A diferenciação entre os modelos de USF resulta de três