Estudante

ENTREVISTA

1. Durante o curso de graduação você estudou psicofármacos e suas funções?
R. Estudamos psicofármacos apenas em uma matéria optativa.
2. Se sim, considera que atualmente esse conhecimento auxilia na sua prática?
R. Auxilia bastante. Até mesmo para entender os possíveis efeitos colaterais que o cliente possa vir a ter.
3. As pessoas que você atende geralmente passam por tratamento psiquiátrico? Qual a média?
R. Na verdade tudo depende do caso. Pessoas com diagnóstico com depressão, TDAH, ou ansiedade geralmente procuram também psiquiatras e são medicamentados. Entretanto, se os casos forem outros, como problemas de habilidade social, esse tipo de cliente geralmente não vai a psiquiatras. Logo, depende mais do tipo de cliente que esteja atendendo no momento. Mais casos de depressão mais medicamentos, mais casos de déficit de habilidades social ou outros, menos medicamento.
4. Essas pessoas se queixam a respeito dos efeitos colaterais dos psicofármacos? Com que frequência?
R. Dos que eu atendo e usam, a grande maioria se queixa dos efeitos colaterais.
5. Chegam a falar se alguma das funções psicológicas superiores são afetadas? Se sim, qual ou quais delas são mais frequentemente reclamadas pelos pacientes?
R. Até hoje nenhum reclamou desse aspecto.
6. Eles chegam a falar das consequências que isso tem na vida social deles?
R. Na verdade não é tão o uso dos psicofármacos que afeta a vida social. Mas sim, o próprio diagnóstico psiquiátrico.
7. Em algum caso que acompanhou, o paciente chegou sob os efeitos do psicofármaco? Pode exemplificar?
R. Apenas uma vez a cliente havia tomado dois comprimidos de rivotril e chegou meio sonolenta na sessão, o que impossibilitou o trabalho.
8. Você estabelece alguma comunicação com o psiquiatra de seus pacientes nesse sentido?
R. Devemos estar sempre em contato com o psiquiatra para discutir as possibilidades de troca, diminuição do medicamento. Até mesmo para verificar as informações passadas pelo