Estudante
Breno Dias, Gustavo Grossi e Ygor Farias
Estudo sobre a improvisação no processo de aprendizagem organizacional
Rio de Janeiro
2013
Sumário
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo discorrer sobre a influência da inovação e improvisação nas organizações e a aprendizagem gerada por elas. Supondo que as corporações cada vez mais precisam tentar inovar para sobreviver num ambiente competitivo, Fleury e Fleury (1997) atentam à necessidade de aplicar a aprendizagem com a finalidade de assimilar novos conhecimentos. Ainda existe a discussão entre autores como Huber (1991) e Garvin (1993) que defendem a teoria de que a organização é humana, e Kim (1993) defendendo a proximidade da aprendizagem organizacional da aprendizagem individual. Passando para o campo do conceito de improvisação, Flach e Antonello (2011) definem-no como um processo onde se trabalha com o inesperado, onde a ação é gerada pelo impulso do momento. A partir daí, Pina e Cunha (2002) comparam a improvisação nas organizações com o jazz, em termos de estrutura e construção, passando pelo que eles chamam de estruturas mínimas (KAMOCHE, CUNHA, 2001) até o conceito de bricolagem organizacional (WEICK, 1998). Com esses conceitos, relaciona-se então a improvisação com a aprendizagem, indicando de que maneira ocorre essa interação e suas consequências para as organizações nas quais isso ocorre. Explica-se a metodologia na qual o artigo foi baseado, através das pesquisas de outros artigos e livros, para montar uma abordagem qualitativa. Em seguida são demonstradas as diferenças entre aprendizagem individual e informal, relacionando essa segunda com treinamento e desenvolvimento, e alinhando com as estratégias de ensino e objetivos da companhia. Enfim são apresentados três estudos de caso nos quais se pode perceber a adoção de todos os conceitos anteriormente citados na prática, demonstrando de maneira incontestável sua utilidade e exemplificando sua