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O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e pedagógico, de Lívia Haygert Pithan e Tatiane Regina Amando Vidal

O artigo de Lívia Haygert Pithan e Tatiane Regina Amando Vidal, “O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e pedagógico” debruça-se sobre a prática do plágio no âmbito acadêmico brasileiro e objetiva apresentar uma revisão bibliográfica introdutória sobre o tema. O hábito de se inspirar em produções de terceiros, sem creditar a esses a autoria do texto, é algo comum entre os universitários e deve ser controlado.
Logo na introdução, as autoras apresentam-nos alguns casos de plágio praticados por pessoas públicas, que foram noticiados na imprensa. Em 2011, o Ministro da Defesa da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, renunciou o seu cargo por ter sido acusado de cometer plágio no seu Doutorado; em 2012 o presidente da Hungria, Pál Schmitt após acusações de ter plagiado sua tese de Doutorado, renunciou o cargo e perdeu seu título. No Brasil, certamente, jamais um político reconheceria ser indigno de um cargo público por não ser idôneo o bastante, uma vez que por motivos muito mais graves, como acusações de desvios de verbas de obras públicas, eles ainda insistem em se manter no poder. As autoras destacam que é importante que as universidades se preocupem com o tema do plágio, visto que a elaboração de uma pesquisa científica faz parte do cronograma da maioria das graduações e das pós-graduações. Elas ainda afirmam que órgãos públicos de financiamento de pesquisa científica, tais como o CNPq, a CAPES e a FAPESP, desde o ano de 2011, têm se preocupado em aplicar medidas preventivas e punitivas em casos de fraude, em que se inclui o plágio. Acredito que para solucionar esse problema, mais importante que penalizar é conscientizar, já que temos tantas leis no Brasil que tornam tantas práticas ilegais e, nem por isso, as pessoas deixam de praticá-las.
O recorte temporal (o ano de 2013) é marcado pela revolução no acesso às fontes de