Estudante
Determinou-se a massa de Freon-12 remanescente no cilindro a um processo de esvaziamento em escoamento não estacionário em sistemas com e sem isolamento térmico. Utilizando balanços de energia e as propriedades do Freon-12, determinou-se tal massa e submeteu-a a uma correção. Os desvios da massa corrigida com os valores da massa real permaneceram na casa de 1 a 2%.
Conclui-se que o isolamento não interfere tão intensivamente na determinação da massa de fluido remanescente no cilindro.
1. OBJETIVO
Determinar a massa de um fluido remanescente a um processo de esvaziamento em escoamento não estacionário em sistemas com e sem isolamento térmico.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Escoamento permanente e não permanente
Se a aceleração local for nula, diz-se que o movimento é permanente ou estacionário. A velocidade não varia com o tempo, embora ela possa variar de ponto a ponto no espaço. Por outro lado, caso haja dependência com o tempo, diz-se que o escoamento é não estacionário. Em geral, um escoamento não permanente pode ser transformado em permanente pela mudança dos eixos de referência. Considerando, por exemplo, um aeroplano movendo-se através da atmosfera com uma velocidade V0. A velocidade do fluido num ponto (x0, y0) não é estacionária, tornando-se nula antes que o avião atinja o ponto, variando largamente a medida que ele, passa pelo ponto devido às ondas e à esteira provocada pelo ar perturbado; torna-se de novo nula quando o avião desaparece. A fixação de eixos em relação ao aeroplano pode ser realizada superpondo-se uma velocidade -V0 em relação aos eixos. Como se pode notar, a velocidade não varia com o tempo, logo o escoamento é estacionário. Este princípio é utilizado para testar aeroplanos e foguetes em túneis de vento; faz-se passar uma corrente sobre os modelos mantidos fixos. Esta transformação é válida toda vez que um corpo se move com uma velocidade constante através de um campo inicialmente não perturbado. As linhas de