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Causas dos conflitos ... comflitos ... civórcio, filhos

A família contemporânea caracteriza-se por uma grande variedade de formas que documentam a inadequação dos diversos modelos da tradição. As mudanças atingem simultaneamente os aspectos institucionais da realidade familiar bem como as identidades pessoais e as relações mais intimas entre os membros da família. (SARACENO, 1997). Hoje é raro o modelo de família parietal onde somente o homem assumia o papel de chefe e provedor dos recursos financeiros para a família. Ao longo do tempo e aos poucos novas formas e estruturas de famílias foram surgindo. Supõe-se ou aceita-se irrefletidamente um modelo imposto pelo discurso das instituições, da mídia e ate mesmo de profissionais, que é apresentado não só como o jeito ‘’certo’’ de se viver em família mas também como um valor. Isto é, indiretamente é transmitido e captado o discurso implícito de incompetência e de inferioridade, referindo-se aqueles que não ‘’conseguem’’ viver de acordo com o modelo. Esta sensação de ser ‘’diferente’’ ‘’menos do que‘’ e incompetente aparece no discurso daqueles que se desviam da norma GOMES GARBAR e THEODORE (2000) apontam que hoje, casa-se ou mora junto por amor. O casal procura antes de qualquer coisa a felicidade e a harmonia sexual. A união é estabelecida numa base narcísica e individual, a partir da qual cada um quer amar e ser livre. Para alguns casais, isso se limita a uma melhor comunicação e a uma divisão equitativa de tarefas. Os papeis tendem a se tornar igualitários, e o homem não mais domina tanto a mulher. Para outros o casal só ode ser concebido com liberdade total, sem contrato. Cada um pode levar sua vida como bem entender, sem ter de prestar contas. Nesse caso a fidelidade não é mais predominante entre o casal. Ela acaba cedendo lugar a outros valores, como a liberdade e o diálogo. Entretanto nesse tipo de relação há riscos
Importantes fenômenos e movimentos sociais, tais como, a entrada das mulheres