estudante
Guilherme Nogueira Marinho*
Carlos Roberto Júnior Prudêncio Silva**
Resumo
No momento em que está cada vez mais evidente o impacto ambiental causado pela utilização do petróleo para manter o estilo de vida da sociedade moderna, discute-se de maneira cada vez mais intensa a necessidade de incorporar culturas destinadas à produção de biocombustíveis em detrimento das destinadas à alimentação humana. E o Brasil como um dos maiores produtores agrícolas do mundo está no centro desse debate.
Palavras-chave: Biocombustíveis. Brasil. Petróleo.
Introdução
Desde que a sociedade ocidental começou a vivenciar a teoria econômica criada por Adam
Smith (1723-1790) em sua obra Riqueza das
Nações, o mundo vem, cada vez mais rápido, passando por uma série de avanços tecnológicos, que começaram com a revolução industrial na
Inglaterra (OJEDA; PETTA, 1999) e chegaram até o Pré-Sal na costa do sudeste brasileiro.
Como já é sabido por todos, o consumo de petróleo cresce em velocidade muito maior do que a descoberta de novas jazidas, que levam milhões de anos para se formar. Esse quadro nos leva à conclusão de que o petróleo está próximo do fim.
Como se não bastasse a iminente escassez do petróleo, ele também se mostrou um grande poluidor ambiental. Aliados, esses dois fatores criaram a necessidade do desenvolvimento de uma nova tecnologia que viesse a substituir eficientemente a gasolina e o diesel, combustíveis essenciais para a manutenção da frota mundial de automóveis, e consequentemente a manutenção do cotidiano da vida moderna.
É fato que o petróleo não é utilizado somente como combustível, mas também como matériaprima para produção de plásticos, asfalto, entre outros. Tornando praticamente impossível o desuso desse recurso natural.
Num primeiro momento, parece óbvio que o biocombustível é uma alternativa plenamente capaz de substituir o petróleo para mover a frota mundial, pois seus