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A CONSTRUÇÃO DE UMA MARCA DE LUXO NO IMPULSO À PIRATARIA: LOUIS VUITTON Introdução - Este trabalho estuda a contribuição da comunicação da marca Louis Vuitton (LV) para o consumo de pirataria. Trabalhamos com o conceito “luxo”, que propõe características que são requisitos para a formação de luxo de algum bem. Segundo Christopher J. Berry (1999), o conceito de luxo é universal, perene, e independe de modelos econômicos ou momentos históricos. Desde épocas pré-históricas está na natureza humana querer se sobressair dos demais, especialmente com coisas belas e luxuosas como joias e produtos refinados: no Antigo Egito apenas quem estava no poder — a família do faraó e os sacerdotes — poderia ostentar peças de ouro, prata, lápis-lazúli, assim como na Grécia Antiga tecidos e tinturas especificas vestiam a nobreza.
Símbolo de status e poder, a Louis Vuitton conheceu o outro lado da fama e do sucesso ao ter sua bolsa mais famosa pirateada massivamente, vendida em camelódromos por um preço bem inferior as de LV original. Ocorre nesse fenômeno o que é definido de um movimento de cima para baixo, quando um bem de consumo até então restrito a uma elite rompe a fronteira de classe e se populariza.
A comunicação é um recurso que empresas utilizam para contribuir na construção de uma marca. Por meio dela é possível colaborar com os principais ativos inerentes a uma marca, como propõe Aaker (2007). A publicidade colabora com a consciência do nome, com a lealdade, com a qualidade percebida e com associações relativas a ela, tornando-se assim, uma ferramenta crucial no processo de gestão da marca.
Palavras-chave: marcas de luxo, pirataria, comunicação, Louis Vuitton.

Problema – Como a publicidade contribui para o consumo da pirataria das bolsas da LV, do segmento de bens de luxo? Quais os valores e significados que estão por trás do uso da bolsa pirateada dentro das diferentes esferas sociais?
Objetivos- O objetivo desta pesquisa é identificar de que