Estudante

Introdução
Arquitetura A água é um recurso necessário a todos os aspectos de vida e ao desenvolvimento das atividades humanas. Mesmo em abundância na Terra, é escassa em muitas áreas, devido a sua má distribuição e às perdas.
Em média, 80% das diversas utilizações da água resultam em esgoto, seja ele, doméstico, industrial, hospitalar, entre outros.
O esgoto doméstico ou efluente sanitário contém cerca de 99,9% de água e 0,01% de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos (MENDONÇA, 1990) [1]. Esse efluente contém microrganismos patogênicos responsáveis pelas doenças de veiculação hídrica. O esgoto doméstico, além de concentrar matéria orgânica, pode carrear produtos químicos tóxicos.
O lançamento de efluentes in natura nos recursos hídricos resulta em vários problemas socioambientais e impactos significativos sobre a vida aquática. Por exemplo, a matéria orgânica presente nos dejetos ao entrar em um sistema aquático, leva a uma grande proliferação de bactérias aeróbicas provocando o consumo de oxigênio dissolvido que pode reduzir a valores muitos baixos, ou mesmo extinguir, gerando impactos a vida aquática aeróbica.
O efluente precisa ser coletado, tratado e ter um destino adequado. De forma geral, não existe um sistema de tratamento padrão para ser utilizado. Vários fatores irão influenciar na escolha das opções tecnológicas, tais como, disponibilidade de área, qualidade desejada para o efluente tratado, da legislação referente ao local, etc. Basicamente o princípio do tratamento apoia-se nas atividades de bactérias e microrganismos que oxidam a matéria orgânica.
Assim, a coleta, o tratamento e a disposição ambientalmente adequada de efluentes são fundamentais para a melhoria do quadro de saúde da população e pré-requisito para busca da sustentabilidade.
Nossa visita foi realizada na estação de tratamento de esgoto do município de Pirapozinho/SP. As etapas do tratamento terão sua descrição adiante.
Objetivo
Remoção máxima da matéria orgânica e inorgânica,