A experiência espiritual de Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa de Calcutá
Gonxha Agnes Bojaxhiu nasceu em Skopje, na Albânia, em 1910. Vinda de uma família que alimentava a piedade e a devoção, revela que “desde a infância que o Coração de Jesus foi o meu primeiro amor”1. Por isso sentiu-se chamada a consagrar a sua vida a Deus e passou a ser conhecida como Irmã Teresa, de Loreto. Mais tarde o mundo a conheceria como Madre Teresa de Calcutá. Diz Gonxha que “escolhi chamar-me Teresa, não foi pela grande Teresa [D’Ávila] que escolhi o nome, mas sim pela pequena: Santa Teresa de Lisieux”2.
Agnes entrou para a ordem de Loreto com 18 anos, em Dublin e foi enviada à Calcutá, na Índia no dia 6 de janeiro de 1929. Em maio, começou seu noviciado em Darjeeling e em maio também, mas no ano de 1931, fez sua primeira profissão de votos. Em 24 de maio de 1937, Teresa profere os votos perpétuos e, segundo costumes, passa a ser chamada de Madre Teresa.
Após sua primeira profissão, foi enviada novamente à comunidade de Loreto de Calcutá e nomeada professora da St. Mary’s Bengali Medium School, onde deu aula até o ano de 1948. Nesse ano deixou Loreto para dar início às Missionárias da Caridade. Através de suas irmãs, irmãos e padres, seu trabalho com os mais pobres dos pobres se espalhou pelo mundo.
Ela ganhou muitos prêmios, incluindo o Nobel da Paz, em 1979:

Em 1972, recebeu o prêmio da Fundação Kennedy e, seis anos mais tarde, o Presidente da República da Itália [...] entregou-lhe o prêmio Baszan. No ano seguinte, em 1979, a Academia do Nobel ofereceu-lhe o galardão merecido: o Prêmio Nobel da Paz. [...] A cidade que a viu crescer, Spokje, nomeia-a “Cidadã Ilustre” a 28 de junho de 1980. Nesse mesmo ano, muitas universidades conferiram-lhe o título Honoris Causa e recebe a Ordem Distinguished Public Service Award nos EUA.3

Em 1980 recebe na Casa Branca a medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração desse país e em 1987 é condecorada, na União Soviética, com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz.