estudante
Em relação à saúde, foi observado nas últimas décadas, um processo de transição demográfico- epidemiológica, no qual observa-se uma diminuição das doenças infecto-contagiosas, apesar de serem ainda, a quinta causa de mortalidade do país e um aumento das doenças crônico-degenerativas, ocupando estas, as primeiras posições nas estatísticas de mortalidade do Brasil (MARTINS; FRANCA;KIMURA, 1996).
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) relacionam-se, portanto, às condições de vida, trabalho e consumo da população, gerando atenções psicossociais e, conseqüentemente, o desgaste e a deterioração orgânico-funcional, com especial sobrecarga dos sistemas nervoso, endócrino e cardiovascular. Esta pode começar como uma condição aguda, aparentemente imperceptível e que se prolonga através de episódios de exacerbação e remissão. Embora seja passível de controle, o acúmulo de eventos e as restrições impostas pelo tratamento podem levar a uma drástica alteração no estilo de vida das pessoas (MARTINS; FRANCA; KIMURA, 1996).
A partir do diagnóstico da doença crônica, os indivíduos acometidos passam a ter novas incumbências como fazer regime de tratamento, conhecer a doença e lidar com incômodos físicos, perdas nas relações sociais, financeiras, nas atividades como locomoção, trabalho e lazer, ameaças à aparência individual, à vida e à preservação