Estudante
Durkheim e a coesão social.
Objetivo: rever as teorias de Karl Marx e Émile Durkheim a respeito do trabalho.
Leitura obrigatória
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 4548.
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Marx (1818-1883) construiu a teoria do materialismo histórico dialético, argumentando que as estruturas econômicas são decisivas para o entendimento e a mutação das demais características sociais, dentre elas, a política e o direito.
Marx buscou promover um diálogo entre teoria e prática social
transformadora, forjando a noção de práxis e criando uma filosofia prática, visando uma transformação radical na organização das sociedades em benefício prioritário dos mais desfavorecidos. Ele procurou compreender a vida real das pessoas. E essa é cheia de antagonismos de interesses, de dominação, de exploração... Ele procurou entender o modo de produção capitalista de forma realista.
Em sua obra principal, O capital, Marx refuta os economistas clássicos defensores do liberalismo e do capitalismo criticando suas obras que, usualmente, mencionavam o personagem Robinson Crusoé para ilustrar seus pontos de vista: em particular, o suposto individualismo e o egoísmo natural dos seres humanos. Marx afirma que os homens estão inseridos em relações sociais específicas, em suas determinadas épocas e lugares – historicidade.
Marx afirma no Prefácio à contribuição à crítica da economia política que não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que lhes determina a consciência.
De acordo com o método materialista-histórico-dialético, os conflitos sociais não nascem de um individualismo natural que pluraliza os interesses e as visões de mundo, mas da realidade econômica que sempre dividiu os homens entre senhores e escravos, proprietários feudais e servos, patrões capitalistas e empregados assalariados. A política,