Estudante
Categoria: Artigos
Criado em Segunda, 13 Junho 2011 15:36
Escrito por Artigo escrito por Carlos Delpupo
Carlos Delpupo
Até recentemente transportar cargas ou pessoas de um lugar para o outro parecia uma lógica que fugia a discussão de sustentabilidade que a sociedade começava a demandar de outros negócios que eram percebidos como mais impactantes em termos sócio-ambientais principalmente.
Em se tomando exemplo das discussões em mudança do clima, o setor ficou de fora do primeiro período de compromissos do Protocolo de Kyoto dadas as dificuldades de atribuir os impactos causados por esse setor a países, uma vez que essa é a lógica do Protocolo.
Em geral, as empresas também buscaram atuar fortemente em reduzir seus impactos nas atividades fim de seu negócio, e o setor de transportes inicialmente foi pouco demandado em ações e investimentos. Como em uma análise de “Pareto”, onde busca-se identificar os problemas mais relevantes e atuar neles, a área de logística das empresas ficava muitas vezes para depois, pois seu impacto se diluía frente as outras atividades. O que acontece é que o cenário mudou, as empresas vêm resolvendo seus problemas e logística começa a entrar na alça de mira, bem como os consumidores passaram a perceber que esse setor representa fator de grades impactos no seu dia a dia.
De novo analisando sob a ótica de mudança do clima, o mundo sabe que transportes contribuem significativamente para as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) e no Brasil, com a adoção pelo país de compromissos voluntários de redução de emissões, e ao entendermos que o setor de transportes, depois da mudança do uso da terra (desmatamento, entre outros), é o maior responsável pelas emissões brasileiras de GEE, começamos a entender que esse setor é fonte das potenciais soluções que necessitamos para honrar com os compromissos assumidos. Em resumo, o setor entrou de vez no foco das discussões.
Só para reforçar, cada