Estruturas Secretoras
O termo secreção é empregado na botânica de forma ampla, abrangendo a secreção propriamente dita e a excreção. A distinção entre secreção (eliminação de substâncias que participam ainda de outros processos metabólicos) e excreção (eliminação de produtos finais do metabolismo) é difícil de fazer quando se consideram a complexidade de reações químicas e as funções que ocorrem no corpo da planta interagindo com o ambiente. Além disso, não se conhece ainda a função de muitas das substâncias que são secretadas pelas plantas. Sendo assim as estruturas secretoras podem ser subdivididas em externas e internas.
ESTRUTURAS SECRETORAS EXTERNAS
1. EMERGÊNCIAS SECRETORAS
Podem ocorrer em frutos emergências secretoras de origem epidérmica e subepidérmica que secretam substância e a eliminam na superfície do órgão, para auxiliar no processo de dispersão do fruto. Essa substância faz com que o fruto se fixe no pelo de animais, que o transportam a longas distâncias.
2. TRICOMAS GLANDULARES
Os pelos glandulares apresentam porção apical, uni ou pluricelular, e uma outra porção que funciona para o pelo como pedúnculo. A secreção eliminada pode acumular-se primeiramente entre a parede celular do pelo e a cutícula. Em seguida, a cutícula pode romper-se e eliminar a substância secretada para o ambiente. Exemplos: Coléter é um tipo de tricoma glandular que produz uma substância pegajosa que permeia e cobre a gema, ele parece exercer uma função protetora à gema. As glândulas de sais secretam sais inorgânicos e ocorrem em plantas de ambientes salinos. Essas glândulas parecem servir para a remoção do excesso de sais nas plantas e para inibir a ação de herbívoros, tornando as folhas impalataveis. São multicelular e podem ocorrer na superfície das folhas.
As glândulas digestivas ocorrem tipicamente em plantas insetívoras e secretam enzimas que atuam digerindo suas vítimas. São multicelulares e pedunculadas.
3. NECTÁRIOS
Os nectários secretam liquido