Relação entre estruturas secretoras, adaptações estruturais das plantas, polinização e disseminação.
Amanda Surerus Fonseca
Introdução:
Por adaptação entende-se a possível harmonia entre o organismo e o meio. Quando as plantas estão naturalmente ajustadas às condições ambientais, todas as características estruturais e funcionais capazes de atenderem a tal ajustamento serão adaptativas.
Durante a história evolutiva das plantas, diversas alterações ambientais drásticas ocorreram no ambiente, isso direcionou o desenvolvimento de caracteres adaptativos a essas novas condições, eliminando as plantas que não apresentavam características adaptadas a elas. Por força da seleção natural esses caracteres adaptativos foram fixados geneticamente, de maneira que a forma atual é o produto final da interação genótipo-ambiente, que a evolução apresentou nos habitats naturais.
As plantas podem ser distribuídas em grupos ecológicos, com base nos tipos de habitats e nas estruturas e funções envolvidas em cada caso, e essas adaptações sofridas por elas podem envolver suas partes vegetativas e/ou reprodutivas, podendo ser classificadas conforme a situação a ser enfrentada.
Revisão:
1- Adaptações Vegetativas
Adaptação é o conjunto de modificações provocadas na constituição de um organismo pela ação contínua de um meio diferente daquele onde, inicialmente, este se desenvolveu ou seus ascendentes. As ocorrem nos órgãos não reprodutivos de uma planta, denominados de vegetativos, isto é, raízes, caules e folhas, e apresentam-se de formas variadas.
1.1- Adaptações úteis contra a perda de água
Adaptações de órgãos ou estruturas relacionadas com a prevenção ou redução à perda de água; comum em plantas de ambientes secos (xéricos) ou que vivem sobre as rochas:
- Cutícula: A parede das células epidérmicas apresenta cutina. Proteção contra a perda de água;
- Pilosidade densa (tricomas):