Estruturalismo versus gerativismo
Resumo: Apresentam-se neste artigo algumas considerações sobre o conceito de linguística do linguista francês Ferdinand de Saussure, com o objetivo de evidenciar aproximações sobre o pensamento teórico desse autor acerca da linguagem. Em contrapartida, segue-se o posicionamento do linguista norte-americano Noam Chomsky─ o qual remete a linguagem como uma capacidade inata ao ser humano, isto é, já nascemos com a capacidade da linguagem, vista por ele como algo inerente a espécie humana, ainda é conceituado por Chomsky o termo Faculdade da Linguagem, a qual define uma teoria capaz de dar conta da habilidade do falante, da sua aptidão para emitir e compreender frases inéditas. Essa teoria é intitulada como a Gramática Gerativa; gerativa, pois ele acredita que através de uma sentença, criam-se infinitas. E, gramática é a regência de cada língua, cada qual com suas regras e particularidades de funcionamento.
Palavras-chave: Ferdinand de Saussure, Noam Chomsky, linguista, linguagem.
INTRODUÇÃO Este artigo tem como objetivo analisar a repercussão da Linguística, desde seus primórdios até a chamada “Linguística Moderna”, com seus grandes precursores. A princípio, apresentaremos o posicionamento do francês Ferdinand de Saussure, o qual representa as ideias estruturalistas europeias. Do outro lado, discutiremos os conceitos “gerativistas” representados pelo norte-americano Noam Chomsky, que de certa forma, tenta rejeitar seus ideais ao modelo behaviorista da corrente estruturalista americano. Porém, é plausível que nos estudos chomskyano dota-se do sistema ideológico estruturalista saussureano. Visto que dentro da Linguística Moderna têm-se três grandes correntes formadoras e defensoras da linguagem: Estruturalismo, Gerativismo e Funcionalismo. Abordaremos de forma prévia a concepção de estudo de cada uma, e por fim, lançaremos mão do