Estrutura do vírus
Vírus variam de tamanho desde menos de 100 nanômetros de diâmetro a algumas centenas de nanômetros em comprimento no caso do filoviridae (Figura 1 e 2).
Todos os vírus contêm um genoma de ácidos nuclêicos (RNA ou DNA) e uma capa protêica protetora (chamada capsídio). O genoma de ácido nuclêico mais a capa protêica protetora é chamado de nucleocapsídio que tem uma simetria icosaédrica, helicoidal ou complexa. Vírus podem ou não ter um envelope. Vírus envelopados obtém seus envelopes por gemulação através da membrana da célula hospedeira. Em alguns casos o vírus gemulam através da membrana plasmática mas em outros casos o envelope se deriva de outras membranas tais como as do corpúsculo de Golgi ou do núcleo. Alguns vírus se associam com partes especializadas da membrana plasmática da célula hospedeira; por exemplo, o vírus Ebola se associa com porções lipídicas ricas em esfingomielina, colesterol e proteínas contendo glicolipídios. Poxvírus são exceções pois eles se auto-empacotam com membranas da célula hospedeira usando um mecanismo diferente do processo de gemulação normal utilizado por outros vírus.
Virus envelopados nem sempre precisam matar suas células hospedeiras para serem liberados, uma vez que eles podem brotar para fora da célula – processo esse que não é necessariamente letal para a célula – portanto alguns virus que brotam podem montar infecções persistentes.
Vírus envelopados são prontamente infecciosos somente se o envelope estiver intacto (uma vez que proteínas da adsorção viral que reconhecem os receptores nas células hospedeiras estão no envelope viral). Isso segnifica que agentes que danificam o envelope, tais como detergentes alcoólicos, reduzem a