Mineração no brasil
A exploração de recursos não renováveis, como no caso dos minérios, já está por séculos, contida na sociedade. O seu aproveitamento trouxe benefícios econômicos aos proprietários das capitanias e atualmente traz às indústrias mineradoras. O crescimento desse setor tem sido notável aos investidores e tem sido assunto de discussão por diversas entidades para que haja a explotação mineral com menos danos ao meio ambiente. E segundo Roberto Belisário (2003) a explotação é “a retirada do recurso com máquinas adequadas, para fins de beneficiamento, transformação e utilização” sendo o maior responsável pelo impacto ambiental. História da mineração no Brasil
A exploração mineral, ou seja, a busca por recursos minerais iniciou-se no Brasil por volta do século XVI na capitania de São Vicente com o ouro de lavagem, embora tenha sido abandonado rapidamente devido sua baixa rentabilidade. Apenas no século XVIII a mineração tornou-se uma atividade socioeconômica sendo encontrada nas regiões de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Porém, essa atividade provocou muitos conflitos e disputas.
Tiago Soriano (2010) diz que um dos conflitos foi a Guerra dos Emboabas em 1708 onde:
Os bandeirantes paulistas, primeiros descobridores das jazidas e em sua maioria mestiços, lutavam pelo direito de explorar tais regiões mineradoras, contra os chamados emboabas, que eram formados por forasteiros portugueses e imigrantes das demais partes do Brasil, vindos de outras capitanias, liderados por Manuel Nunes Viana.
Um das consequências do confronto entre os bandeirantes e os emboabas foi à instituição da fiscalização por parte da metrópole, tornando-se responsável pela região. Para fiscalizar e cobrar o quinto, ou seja, a quinta parte do ouro extraído nas áreas exploradas foi-se necessário à criação da Intendência de Minas sob o comando de um superintendente em cada capitania. O historiador Caio Prado Júnior disse: Em cada capitania em que