ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
Antes da “invenção” do supermercado, a comercialização dos alimentos era feita em mercearias e armazéns de pequeno porte. Nesses estabelecimentos, as pessoas não tinham acesso direto a o produto que queriam comprar,elas pediam ao dono do comércio e ele se encarregava de pegar. O supermercado vem com a ideia, Exemplo de mercearia justamente de eliminar esse intermediário entre o consumidor e o produto, no sentido de agilizar as vendas.
Foi com essa ideia que os supermercados surgiram por volta de 1930 nos Estados Unidos da América. Como o contexto era de crise, e o novo modelo agilizaria as vendas e baratearia os custos, ele serviu direitinho. A novidade teve boa aceitação no País e depois no mundo.
No Brasil, os supermercados surgiram na década de 1950 no estado de São Paulo. O público-alvo era principalmente a classe alta e média.
Na década de 1970 houve um crescimento do número destes estabelecimentos comerciais. Foi neste período de intensa industrialização e forte crescimento urbano da Grande Vitória, que foi aberto o primeiro supermercado no Espírito Santo visando atender a crescente população urbana. Antes da década de 1990, não era comum a venda de alimentos in natura nos supermercados. Estes eram vendidos normalmente em feiras e quitandas. Com a instalação das redes supermercadistas na área interna da CEASA, isso mudou. Essa mudança garantiu aos donos de supermercados produtos de melhor qualidade e preços mais baixos, atraindo-os para esse ramo.
A partir de 1990 o estado foi invadido por um novíssimo modelo de supermercados: os hipermercados. Maiores, mais modernos e informatizados, eles alteraram os padrões da concorrência e os hábitos dos consumidores.
Durante essa década, a tendência geral foi a de criação de um oligopólio das grandes redes, que se fundiram, arrendaram ou compraram outras redes de supermercado. No final dos anos de 1990, a tendência foi à formação de associações. Elas proporcionam um maior poder de