Estrutura de células cardíacas
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
PROF: ANNA GABRIELLE COUTINHO LABORATÓRIO FISIOLOGIA RENAL UFPR
CURITIBA – PR
2014
Estrutura das células cardíacas
As células cardíacas são cilíndricas, com um núcleo central e seu citoesqueleto forma estriações transversais no citoplasma, assim como no músculo estriado esquelético. Elas estão unidas entre si através de especializações da membrana plasmática chamadas de discos intercalares ou junções comunicantes. Estes discos levam os estímulos recebidos no coração para todas as células musculares, levando assim o coração a se contrair. Os canais de passagem de água e íons, as junções comunicantes facilitam esta difusão do sinal iônico. Estas células possuem a capacidade de auto-estimulação, ou seja, elas não dependem de um estimulo nervoso para iniciar a contração. Além disto, elas são capazes de se contrair ritmicamente, devido a característica dessas fibras de serem muito permeáveis ao sódio.
Acoplamento Excitação Contração – Túbulos Transversos
Primeiramente, deve-se esclarecer o termo “acoplamento excitação-contração”, que refere-se ao mecanismo pelo qual o potencial de ação provoca a contração das miofribrilas. Os potenciais de ação nas fibras musculares iniciam as contrações do musculo esquelético. O potencial de ação se difunde para o interior da fibra muscular, passando ao longo das membranas dos túbulos transversos (T) que atravessam a fibra de um lado a outro, através de toda a sua espessura. Os potenciais de ação dos túbulos T, fazem com que o reticulo sarcoplasmático libere íons cálcio na vizinhança imediata de todas as miofribrilas, sendo estes íons os responsáveis pela contração. Sem