ESTRUTURA DE CAR TER Rela O Entre Car Ter E Postura Corporal
CARÁTER
ESTRUTURA DE CARÁTER
ALGUMAS OBSERVAÇÕES - para começar.
1.Qual é o choque de vontades para o qual a pessoa está preparada? 2.O estudante sempre vem brigando. Qual o conflito eminente? 3.Qual a cena do confronto?
4.Cada um tem um egosistema.
5.O “não saber” é o nosso maior saber.
6.Passado:
fardo ou patrimônio.
Só
há duas possibilidades.
7.A nossa função é tornar o fardo em patrimônio.
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A NOÇÃO DE ESTRUTURA E AS GRANDES ESTRUTURAS
A utilização dos termos "psicose1" e "neurose2" são empregados de maneira habitual na clínica, para designar uma "doença", ou seja, um estado de descompensação visível, a que chegou uma estrutura, como conseqüência de uma inadaptação profunda e fixa do sujeito às circunstâncias novas, internas ou externas, que se tornam mais potentes do que os meios de defesa disponíveis.
Quando os termos "psicótico" e "neurótico" são colocados após avaliação econômica profunda, e não somente em função de sintomas ou sinais de superfície, podemos dizer que esta denominação seria estrutural, uma vez que se refere à estrutura autêntica do paciente. (1932) - FREUD — "Novas Conferências" — utiliza a imagem de cristal para mostrar que a ruptura, em caso de queda, se dará em função das linhas de clivagem, constituídas como marcas no próprio processo de formação do cristal. Este arranjo é imutável.
A estrutura psíquica e/ ou de caráter também se constituirá pouco a pouco, a partir do nascimento, em função dos vários fatores, sendo um dos mais importantes, dentre eles, a relação afetiva (frustrações, conflitos, traumas e defesas organizadas pelo Ego) em uma estrutura cristalizada, que já trará em si a definição das linhas de clivagem originais, que também não poderão ser modificadas e que irão direcionar o tipo e a forma da crise ou surto no caso de "queda".
Todo sujeito possui uma organização estrutural que marca suas tendências e formas de funcionamento e relação, não implicando em doença necessariamente. O cristal permanecerá