Estresse
Observa-se que, devido ao fenômeno da industrialização, dos meios de comunicação e dos avanços tecnológicos surgiram inúmeros benefícios e confortos para o cotidiano das pessoas. Porém, esse processo de desenvolvimento causou também sérias consequências em pessoas, principalmente nas sedentárias, ou seja, que não praticam nenhum tipo de atividade física, limitando, assim, a capacidade para agir contra doenças modernas que surgiram, das quais uma delas é o chamado estresse.
Outro aspecto que vem sendo cada vez mais pesquisado nas organizações, principalmente pelo fato de valorizar as pessoas como vantagem competitiva, é a qualidade de vida no trabalho. Essa emergência se deu não só pelos modismos empresariais, mas pela própria conscientização, apoiada em leis trabalhistas, de que é importante trabalhar a qualidade de vida, visto que o retorno dado as organização será não só rentável, mas principalmente de satisfação dos seus próprios funcionários.
Estudos apontam que o impacto do suporte social sobre o estresse organizacional, pode ser benéfico ou prejudicial, dependendo da qualidade da dimensão da vida dentro da organização.
A gestão das organizações normalmente coloca a um segundo plano a necessidade de um ambiente saudável, classificando o mal-estar como um problema exclusivo do colaborador. Mas, empresas mais modernizadas já o corrigem, pois sabem que o desempenho do funcionário, afeta diretamente os resultados corporativos e a competência dos colaboradores passa a ser reconhecida como o ativo principal da empresa.
2. O PROCESSO DE TRABALHO E A SAÚDE DO TRABALHADOR
“As traumáticas mudanças pelas quais está passando este país é que a busca da eficiência a todo custo e o excesso de competição entre as empresas estão moendo as pessoas. Do ponto de vista humano é cruel. Do ponto de vista econômico é contraproducente”. (LUTTWAK, 1995, p. 46).
Ao longo dos anos o processo de trabalho tem sofrido sucessivas mudanças. Iniciando pela economia de