Estresse no Trabalho
Introdução
Estresse, ou stress, é definido pelo dicionário Michaelis por: ação inespecífica dos agentes e influências nocivas (frio ou calor excessivos, infecção, intoxicação, emoções violentas, tais como inveja, ódio, medo etc.), que causam reações típicas do organismo, tais como asíndrome de alarma e a síndrome de adaptação.
Nicole Aubert definiu o estresse profissional como um Processo de perturbação engendrado no indivíduo pela mobilização excessiva de sua energia de adaptação para o enfrentamento das solicitações de seu meio ambiente profissional, solicitações essas que ultrapassam as capacidades atuais, físicas ou psíquicas desse indivíduo.
Independente de sua definição, stress é palavra pertencente ao nosso cotidiano, potencializada por um processo longo e continuo de modernização e globalização do sistema capitalista em que vivemos.
Instituições, estudiosos, teorias, inúmeras pesquisas, correntes, médicos, administradores, entre muitos outros, seguem buscando definições e soluções, porém, a verdade é que o estresse está mais presente a cada dia, cada mês e cada ano em nosso cotidiano.
Causas e consequências do estresse
A busca incessante das empresas por desempenho e resultado, embutida em um selvagem sistema capitalista, potencializado pela Globalização é, a partir de uma visão macro, o estopim gerador do estresse no trabalho.
Segundo Mattos et alli (1994, p. 43), “As empresas buscam cada vez mais a competitividade, conseqüência da Globalização, a Liberalização (com a economia cada vez mais livre da intervenção do Estado) e a Excelência (estar sempre a frente de seus concorrentes, com inovações e níveis de qualidade de processos, produtos e serviços acima dos demais).”
Toda essa busca pela excelência conduzida pelas empresas traz para dentro das organizações fatores propulsores de estresse como, por exemplo, excesso de trabalho com baixo reconhecimento, clima organizacional com excessiva