Estresse de temperatura em plantas
As vias metabólicas são catalisadas por enzimas, que tem sua ação afetada pela temperatura. Com isso, taxas de crescimento e acúmulo de matéria seca, além de diversos outros processos, irão variar com a temperatura. A respiração é extremamente responsiva à temperatura, podendo, altas temperaturas, restringir o acúmulo de reservas, taxas de crescimento, acúmulo de forragem e a própria sobrevivência da planta (PEDREIRA et al., 1998).
Toda a planta tem uma temperatura mínima, abaixo da qual não sobrevive, uma temperatura ótima, onde se crescimento é maior, e uma temperatura máxima, que lhe causa a morte. O efeito letal do frio nem sempre é provocado pelo congelamento da seiva mas, muitas vezes, pela falta de água que provoca.
Por outro lado, as altas temperaturas não só provocam uma perda excessiva de água como inativam enzimas indispensáveis para a manutenção da vida (Taiz, 2004).
Em condições agricultáveis e naturais, as plantas estão frequentemente expostas ao estresse ambiental. Luminosidade, temperatura do ar, unidade do solo, por exemplo, podem se tornar estressantes em poucos minutos para as plantas. Temperaturas muito elevadas produzem estresse, ocasionando então uma inibição térmica, uma dormência térmica ou mesmo perda da viabilidade (Vidalver & Hsiao, 1975).
Desenvolvimento
A vida depende da inter-relação dos fatores ambientais e genéticos, através da sua influência nos processos metabólicos. O meio ambiente de todo o organismo vivo pode conceber-se como uma série complexa de fatores, que podem ter efeitos diretos sobre a modificação dos fatores genético, induzindo