Mecanismos de defesa da planta a estresse térmico
As plantas passam constantemente por diversas situacões de estresses e conseguem modular respostas de defesa de forma a superar tais estresses e retornar ao metabolismo normal.
Entender o mecanismo de defesa das plantas, facilita o desenvolvimento de cultivares mais resistentes a diversas doenças, bem como a determinacão de relacões evolutivas e bioquimicas entre diferentes espécies de plantas e seus respectivos predadores. A Temperatura e a radiação solar é um dos fatores que mais limitam o crescimento e desenvolvimento das plantas. Toda energia necessária para a realização da fotossíntese, processo que transforma o CO2 atmosférico em energia metabólica, é proveniente da radiação solar (TAIZ & ZIEGER, 2004).
Para se proteger as folhas desenvolveram mecanismos de respostas que podem estar diretamente relacionadas com defesa e proteção, são adaptações que visam reduzir as oscilacões drásticas de temperatura, umidade, radiacão solar, ataque de pestes ou patógenos, dentre outros.
Consideramos, geralmente, adaptação como um processo que ocorre a longo prazo, envolvendo muitas gerações, mas ela também pode ocorrer durante o período de vida de um indivíduo, quando então é chamada aclimatação.
Vamos abordar alguns mecanismos de tolerânçia ao calor e ao frio.
Quando a temperatura esta elevada plantas de clima temperado realizam a fotossíntese com menor eficiência, ou seja, apresentam uma queda na incorporação de gás carbono na produção de açúcar. Isso se deve ao fato de que parte do gás carbono originalmente absorvido é perdida através de fotorrespiração na superfície da folha. Plantas tropicais, como a cana-de-açúcar, por exemplo, são capazes de resistir ao clima quente e manter-se produtivas graças a uma modificação no seu mecanismo fotossintético: o gás carbônico, que seria perdido por fotorrespiração na superfície da folha, é coletado e trazido de volta ao interior do cloroplasto, onde se processa a