estrelas negras, não buracos.
Instituto de Geografia
Disciplina: Geologia Geral I
Resenha Crítica
Estrelas Negras, não Buracos.
Coleção Biblioteca Scientific American BR, Vol. 2 Editora tt duetto. 82 p.
“Estrelas negras, não buracos”, trata-se de um artigo, escrito por quatro professores, subdividido em cinco tópicos, que tem por objetivo informar o leitor sobre a conclusão de estudos realizados, que podem prevenir/corrigir a formação dos buracos negros, através dos efeitos quânticos¹ que ocorrem no tempo-espaço.
O artigo faz um breve resumo acerca do que seria um buraco negro e de todo mistério que se esconde por trás dele. Isto pela fama de que, segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, nada escapa dos buracos negros, pela sua fronteira imaginária chamada “horizonte de eventos” que não permite a fuga de nenhum corpo que caia dentro deles e destroem tudo que ”engolem”. Logo mais, apresentam a possibilidade de que efeitos quânticos cessem a formação dos buracos e traga a tona uma estrela negra. Estrela esta, que compartilhariam propriedades observáveis muito semelhantes aos buracos, mas que em termos conceituais, são mais fracas, mais densas e menos complexas de estudar, pois não teriam o horizonte de eventos.
O artigo apresenta ainda o problema da informação, que diz que buracos negros com o passar das eras, evaporam por radiação até atingir massa zero, segundo Sthepen Hawking². Fica o questionamento: se as partículas irradiadas pelo buraco trás informação sobre o estagio inicial da estrela ou não. Ainda segundo Hawking, pelo tamanho mínimo das partículas, nada diz sobre a formação da estrela.
Com isso, pode-se concluir que buraco negro ainda é uma incógnita no mundo cientifico e que a cada dia se obtém uma nova informação. Recentemente, o próprio Stephen Hawking fala em entrevista para a revista “Nature”³ que, enquanto a teoria clássica afirma que não há como escapar de um buraco negro, a teoria quântica permite que energia e informação