Estratégias para empresas brasileiras no mercado chinês e nos países árabes.
PAÍSES ÁRABES.
A crise econômica mundial, a diminuição das exportações para a Argentina e a necessidade de recursos externos para fechar as contas de sua economia, fazem com que o Brasil precise aumentar sua participação em outros mercados internacionais. Além de continuar penetrando em mercados maduros como a Inglaterra, a Alemanha e os Estados Unidos e o Brasil deve entrar naqueles mercados onde alguns de seus produtos não são totalmente conhecidos. Os alvos além da Índia, o
Sudeste Asiático, o Leste Europeu e os países escandinavos devem ser a China e os países Árabes.
Na China as empresas brasileiras participam diretamente em 214 projetos de investimento e cooperação, com aproximadamente US$ 63 milhões de investimento direto. O mercado árabe constituído por 21 países e aproximadamente 277 milhões de consumidores apresenta-se como um mercado promissor, levando em conta o crescimento das exportações brasileiras para esses países nos últimos anos. Este trabalho teve como objetivo analisar e descrever as características dos mercados Chinês e Árabe, e mostrar as oportunidades de mercado para as empresas brasileiras nesses países. A pesquisa foi realizada através da consulta de publicações da Câmara de Comércio
Árabe-Brasileira (CCAB) e outras publicações sobre o mundo árabe, assim como através da análise de publicações atualizadas sobre as características da atividade empresarial na China. As informações coletadas mostram que o ingresso da China na Organização Mundial de Comércio
(OMC) abre excelentes perspectivas para a ampliação da cooperação econômica, tecnológica e comercial. A expectativa é de que essas relações sejam dinamizadas e que a China passe a reduzir substancialmente as tarifas de importação e a eliminar as barreiras à entrada de produtos estrangeiros. Por outro lado, com a abertura da economia, as práticas do mercado internacional serão cada vez